domingo, 5 de janeiro de 2014

Guerra Fria





Guerra fria: conceitos e problemas, por: L. Lothar C. Hein



A Guerra Fria foi o confronto entre dois grandes blocos econômicos e o meio para torna legitimo o enfrentamento foi torna-lo universal. E no meio de tudo encontrava-se as relações internacionais, partindo deste ponto: o problema central parece ser o da ordem.

Começamos pelos Estados nacionais que não sofrem restrições, com exceção daqueles que eles mesmos determinam e no ambiente interno a noção de autoridade fundamenta a ordem, o propriamente internacional deve estabelecer uma ordem sem autoridade, sendo assim a igualdade das unidades que firmam a hierarquia.

É o que determina a dificuldade de soluções de conflitos, e a fragilidade dos mecanismos multilaterais.


“No contexto internacional, a soberania do Estado significa na realidade que ele não está sujeito a leis que sejam impostas por uma autoridade supre estabelecida, dotada do monopólio da força; significa por outras palavras a existência de uma situação anárquica”.


Já no realismo clássico a dimensão anárquica, onde os Estados controlam-se mutualmente por meio do mecanismo de poder. A origem da Guerra Fria
Não se sabe a origem da Guerra Fria, o que se sabe é que sua compreensão não se constituiu somente no meio acadêmico, mas pertencendo ao foro politico das próprias nações e moldado pelas forças em conflitos.

Vejamos pós Segunda Guerra Mundial, temos dois modelos o consensualismo e o realismo (essências agressivas e expansionistas) inerente a sociedade russa, através dos movimentos sociais foi possível constituir as democracias pelo mundo, tendo como base os questionamentos marxistas na década de sessenta surgi o revisionismo e o pós – revisionismo.

No período entre guerras, a economia planificada soviética apresentava-se funcional e eficiente, num mundo entregas a continuas crises econômicas. No roldão do desaquecimento econômico internacional onde todas as economias nacionais preocupavam-se em se preservar das ameaças externas, a poupança interna se esvaia, o desemprego atingia diversos regimes de caráter autoritário no mundo (o nazismo está entre eles) e o efetivo recuo do liberalismo.

“Esta Guerra foi um conflito entre potencias, mas é um conflito que gerou uma cultura politica particular cuja tendência a alimentar este próprio conflito”.


Muitos autores de varias correntes teóricas discutem e estudam a Guerra Fria e tentam em suas discussões apontar as explicações para o termino do conflito.

Argumentam que nações evitariam o uso das armas nucleares, como também usariam, e que as armas nucleares são mais passivas de serem utilizadas como simbólicas do que a outros métodos de destruição são eles químicos e biológicos.



Referências:

 HEIN, Leslie Lothar. Guerra Fria - conceitos e problemas. Niterói: Núcleo de Estudos Contemporâneos, UFF, S/D. 


Segunda Guerra Mundial




Texto: Problematizando a Segunda Guerra Mundial, autor: Jorge Ferreira.



Foi um dos grandes acontecimentos vividos coletivamente e que deixaram marcas em todo o mundo direta e indiretamente, suas marcas até agora não foram esquecidas, principalmente pela história e por sua grande quantidade de mortes, considerada uma das piores guerras do século XX, mesmo após o período pós primeira guerra, quando houve uma falsa paz e prosperidade, tal momento deu lugar a uma guerra mais violenta e de grande proporção.

Fatos como este que despertam tantos interesses e estudos por toda parte, e mesmo com tantas teorias não conseguem explicar episódios como a Segunda Guerra Mundial, particularmente o nazismo e o fascismo.
Dai surgem os questionamentos e dele a história- problema que explora esses assuntos controversos, divergentes e alguns deles tabus.

Foto encontrada no bolso de um soldado com os seguintes dizeres rabiscados no verso: “Último judeu em Vinnytsia”. Neste dia, 28 mil judeus foram executados.
 fonte:.imagenshistoricas.com

Um desses pontos de discussão é o fascismo e o nazismo, seriam eles autoritários ou não? E como este termo se difundiu equivocadamente encobrindo o racismo e explicito antissemitismo. Em vários estudos o nazismo é como uma forma extremada do fascismo surgiu em reação ao totalitarismo soviético e para se defender foi obrigado a imitá-lo nos genocídios.

No Brasil até Getúlio Vargas foi considerado totalitário. O genocídio é um dos fatos mais marcantes na história, pois por mais que não existissem ordens explicitas de Hitler ou Goebbels para o extermínio em massa de judeus, negros e até mesmo deficientes físicos em campos de concentração espalhados por várias regiões e com muitas pessoas mantendo-os é difícil concluir que poucos sabiam sobre essas atrocidades ou que nada poderiam fazer para evitá-las.

Apesar de muitos países aliados a essa ideologia, acabam surgindo dúvidas dos seus atos, muitos contribuíram, mas será que possuíam conhecimento da real ordem e que estavam enviando pessoas para a morte? Já que as câmaras de gás eram um segredo de Estado, no mínimo, segundo o autor, desconfiavam e facilitavam o trabalho dos nazistas por serem adeptos da ideologia nazista, mas isso não quer dizer que não houvessem opositores, pode-se inferir isso das várias tentativas de assassinato a Hitler.

Em Londres e Washington acreditavam que os judeus exageravam em seus relatos de sofrimentos. Entretanto na Alemanha fica difícil acreditar, e garantir que poucos sabiam dos massacres ou que nada poderiam fazer para que não ocorressem.



Referência:

FERREIRA, J. Problematizando a Segunda Guerra Mundial. Tempo, Rio de Janeiro, Vol. 1, n° 1, 1996.