Guerra
fria: conceitos e problemas, por: L. Lothar C. Hein
A Guerra Fria foi o
confronto entre dois grandes blocos econômicos e o meio para torna legitimo o
enfrentamento foi torna-lo universal. E no meio de tudo encontrava-se as
relações internacionais, partindo deste ponto: o problema central parece ser o
da ordem.
Começamos pelos Estados
nacionais que não sofrem restrições, com exceção daqueles que eles mesmos
determinam e no ambiente interno a noção de autoridade fundamenta a ordem, o propriamente
internacional deve estabelecer uma ordem sem autoridade, sendo assim a
igualdade das unidades que firmam a hierarquia.
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“No contexto
internacional, a soberania do Estado significa na realidade que ele não está
sujeito a leis que sejam impostas por uma autoridade supre estabelecida, dotada
do monopólio da força; significa por outras palavras a existência de uma
situação anárquica”.
Já no realismo clássico
a dimensão anárquica, onde os Estados controlam-se mutualmente por meio do
mecanismo de poder. A origem da Guerra Fria
Não se sabe a
origem da Guerra Fria, o que se sabe é que sua compreensão não se constituiu
somente no meio acadêmico, mas pertencendo ao foro politico das próprias nações
e moldado pelas forças em conflitos.
Vejamos pós Segunda
Guerra Mundial, temos dois modelos o consensualismo e o realismo (essências
agressivas e expansionistas) inerente a sociedade russa, através dos movimentos
sociais foi possível constituir as democracias pelo mundo, tendo como base os
questionamentos marxistas na década de sessenta surgi o revisionismo e o pós –
revisionismo.
No período entre
guerras, a economia planificada soviética apresentava-se funcional e eficiente,
num mundo entregas a continuas crises econômicas. No roldão do desaquecimento
econômico internacional onde todas as economias nacionais preocupavam-se em se
preservar das ameaças externas, a poupança interna se esvaia, o desemprego
atingia diversos regimes de caráter autoritário no mundo (o nazismo está entre
eles) e o efetivo recuo do liberalismo.
“Esta
Guerra foi um conflito entre potencias, mas é um conflito que gerou uma cultura
politica particular cuja tendência a alimentar este próprio conflito”.
Muitos autores de
varias correntes teóricas discutem e estudam a Guerra Fria e tentam em suas discussões apontar as explicações para o termino do conflito.
Argumentam que nações
evitariam o uso das armas nucleares, como também usariam, e que as armas
nucleares são mais passivas de serem utilizadas como simbólicas do que a outros
métodos de destruição são eles químicos e biológicos.
Referências:
HEIN, Leslie Lothar. Guerra Fria - conceitos e problemas. Niterói: Núcleo de Estudos Contemporâneos, UFF, S/D.
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