Texto:
Problematizando a Segunda Guerra Mundial, autor: Jorge Ferreira.
Foi um dos grandes
acontecimentos vividos coletivamente e que deixaram marcas em todo o mundo direta e indiretamente,
suas marcas até agora não foram esquecidas, principalmente pela história e por sua grande quantidade de mortes, considerada uma das piores guerras do século XX, mesmo após o período pós primeira guerra, quando houve uma falsa paz e prosperidade, tal momento deu lugar a uma guerra mais violenta e de grande proporção.
Fatos como este que
despertam tantos interesses e estudos por toda parte, e mesmo com tantas
teorias não conseguem explicar episódios como a Segunda Guerra Mundial,
particularmente o nazismo e o fascismo.
Dai surgem os questionamentos
e dele a história- problema que explora esses assuntos controversos, divergentes
e alguns deles tabus.
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Foto encontrada no bolso de um soldado com os seguintes dizeres rabiscados no verso: “Último judeu em Vinnytsia”. Neste dia, 28 mil judeus foram executados.
fonte:.imagenshistoricas.com |
Um desses pontos de discussão é o fascismo e o nazismo, seriam eles autoritários ou não? E como
este termo se difundiu equivocadamente encobrindo o racismo e explicito antissemitismo. Em vários estudos
o nazismo é como uma forma extremada do fascismo surgiu em reação ao
totalitarismo soviético e para se defender foi obrigado a imitá-lo nos
genocídios.
No Brasil até Getúlio
Vargas foi considerado totalitário. O genocídio é um dos fatos mais marcantes
na história, pois por mais que não existissem ordens explicitas de Hitler ou Goebbels para o
extermínio em massa de judeus, negros e até mesmo deficientes físicos em campos de concentração espalhados por várias regiões e com muitas pessoas mantendo-os é difícil concluir que poucos sabiam sobre essas atrocidades ou que nada poderiam fazer para evitá-las.
Apesar de muitos países
aliados a essa ideologia, acabam surgindo dúvidas dos seus atos, muitos contribuíram,
mas será que possuíam conhecimento da real ordem e que estavam enviando pessoas
para a morte? Já que as câmaras de gás eram um segredo de Estado, no mínimo, segundo
o autor, desconfiavam e facilitavam o trabalho dos nazistas por serem adeptos da ideologia nazista, mas isso não quer dizer que não houvessem opositores, pode-se inferir isso das várias tentativas de assassinato a Hitler.
Em Londres e Washington
acreditavam que os judeus exageravam em seus relatos de sofrimentos. Entretanto
na Alemanha fica difícil acreditar, e garantir que poucos sabiam dos massacres ou que nada poderiam fazer para que não ocorressem.
Referência:
FERREIRA, J. Problematizando a Segunda Guerra Mundial.
Tempo, Rio de Janeiro, Vol. 1, n° 1, 1996.
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